Florestan Fernandes afirmava que “a sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar-se e de transformar-se para corresponder aos novos padrões e ideais de homem".Estamos entre os piores índices da sociedade brasileira em educação, violência, pobreza, entre outros. E isso não acontece por outro motivo que em conseqüência dos danos que foram impostos aos negros e índios.
Em discurso na quarta-feira (21), na Câmara dos Deputados, a deputada gaúcha Manuela d'Ávila afirmou novamente sua posição favorável à criação de políticas afirmativas nas instituições de ensino superior. A parlamentar defende a criação de condições para que negros, indígenas e alunos oriundos da escola pública garantam plenos direitos no ensino — não apenas no ingresso, com as cotas, mas com a permanência desses jovens até a conclusão dos cursos.
A deputada disse que "é fato que o desenvolvimento brasileiro ocorreu cristalizando-se diferenças entre as etnias que compõem a diversidade característica da população brasileira, sendo fato que a população negra e os povos indígenas foram e ainda são sistematicamente desfavorecidos".
A reparação é necessária, sim!
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