Na noite de domingo, a mãe de um amigo foi atendida na emergência do Posto de Saúde da Restinga. Uma senhora idosa, hipertensa, diabética, com "pancreatite aguda", chegou lá com sua pressão muito baixa, o que segundo a médica que a atendeu, agravava o quadro.
Ela precisava ser removida para a Unidade de Tratamento Intensivo de um hospital, mas não havia leito na chamada "central de leitos". E lá ela teve de permanecer.
Hoje, lendo no Diário Gaúcho vi que enquanto o projeto para criação do hospital da Restinga tramita em Brasília, a Prefeitura não consegue solucionar o básico, ou seja, o terreno para construir o prédio.
Há, inclusive um terreno para ser doado que, segundo a notícia, esbarra no problema de não ter saneamento no local. Ora, sejamos sérios: se há um terreno a ser doado, o mínimo que a administração pública pode fazer é garantir a infraestrutura necessária.
É preciso parar de falar em saúde como "índices", "números", "dados". Tratam-se de vidas, de pessoas, de seres humanos.
Eu acredito nisso!
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